novembro de 2007
25/11/2007
Estou na Exporminas em Belo Horizonte, e mais uma vez trouxe o licuri para o stand Budega onde tem produtos do bioma Caatinga. Foi um verdadeiro sucesso, todos estão gostando do licuri torrado e salgadinho e da cocada de licuri. Fizemos umas embalagens aproveitando a própria conca do liguri e ficou muito bonito.
Fiquei surpresa com a receptividade dos visitantes e consumidores. Como sempre, no segundo dia acabou tudo e ainda têm três dias de feira. Isso me anima, pois as quebradeiras de licuri ficarão contentes. Elas estão vendendo aos atravessadores por 0,95kg e a Cooperativa está conseguindo pagar 5,00/kg já beneficiado e torrado.
Acho que isso pode dar certo, pois o licuri é um alimento sadio, da mata nativa e corre risco de extinção, se a gente não preservar daqui a pouco não existirá mais licuri, nem ararinha azul e nem periquito e mais pobreza na região de Capim Grosso e Quixabeira. Muitos queimam o licuzeiro sem dor nem piedade.
Pretendemos fazer uma festa do licuri em março/2008, para sensibilizar mais a população, através de oficinas, seminários, resgate da cultura, etc. Se alguém tiver outras idéias maravilhosas, entre em contato, por favor.
Josenaide Souza Alves
Coopes – Capim Grosso/Bahia.
21/11/2007
texto de Marcelo Terça-Nada
Imagine um encontro reunindo 26 chefs de 12 estados brasileiros. É de dar água na boca, não é!? Mas os ingredientes desse encontro não param por aí. Representantes de 77 comunidades rurais, quilombolas e povos indígenas estavam lá com seus produtos de excelência culinária e todo o conhecimento tradicional envolvido no cultivo e preparo de suas delícias.
A festa está completa? Não, ainda tem mais: coloque neste caldeirão pesquisadores, acadêmicos e apaixonados por gastronomia.
Está formado o ambiente em que aconteceu o I Terra Madre Brasil – encontro nacional de ecogastronomia, que foi realizado em Brasília no início de outubro de 2007.
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19/11/2007
Coopercaju localizada no município da Serra do Mel, no Rio Grande do Norte, Brasil, é uma cooperativa de beneficiadores artesanais de castanha de caju que já possui uma experiência de quinze anos de existência. Toda a comunicação com os parceiros é feita através da Internet, e-mail e skype. Desta forma os produtores acompanham as informações sobre os números de venda, a forma de apresentação dos produtos na ponta do consumidor, mas também efetivam a comunicação que ultrapassa o diálogo comercial, pois os parceiros se interessam pelo cotidiano e detalhes da vida dos produtores. Isso mostra que uma outra relação comercial é possível, está acontecendo e é benéfica para todas as camadas das populações do mundo.
*texto coletivo produzido durante a oficina Comunicação pela Internet, durante o Terra Madre Brasil
14/11/2007
Na primeira tarde do Terra Madre Brasil mostramos nossos produtos produzidos a partir do caju, tais como: amêndoa in natura, frita, doces em calda e a cajuína (refrigerante de caju natural encontrado em várias regiões do nordeste com produção artesanal) produto que fez maior sucesso.
A experiência foi ótima. o intercâmbio com outros produtores de diferentes estados foi rica e proveitosa.
Processo de fabricação da cajuína
A cajuína é feita a partir da extração do suco do caju. O processo é simples e fácil. Os cajus são obtidos ainda no cajueiro e em seguida são higienizados e triturados para a obtenção do suco. Após a extração é feita a clarificação do suco, que pode ser a base de gelatina ou com a própria resina do cajueiro (material liquido obtido através do ferimento da arvore) após é filtrada e engarrafada e em seguida levada à cozimento por 12 horas. E está pronta a cajuína de caju natural.
*texto coletivo produzido durante a oficina Comunicação pela Internet, durante o Terra Madre Brasil
12/11/2007
Os Convivia Slow Food promovem degustações de alimentos tradicionais de cada região. O Convivum de Piracicaba em particular, já realizou encontros para degustações de pamonha, cuscuz e cachaça.
Intitulado de Semeando Gosto e Saúde, um projeto desenvolvido pelo Convivum Recife, levará agricultores orgânicos à locais distintos da cidade para mostrarem suas técnicas e conhecimentos. Inicialmente duas instituições de ensino participarão, uma Ong e uma Faculdade.
*texto coletivo produzido durante a oficina Comunicação pela Internet, durante o Terra Madre Brasil
7/11/2007
Na Comunidade de Vila Maracá no Município de Mazagão Estado do Amapá, produtores extrativistas desenvolveram o biscoito de Castanha-do-brasil que utilizam na preparação a goma de mandioca, tornando o biscoito natural muito especial.
A produção da Castanha do Brasil no Amapá
A produção da Castanha do Brasil no Amapá é realizada, dentre outras comunidades, pela Associação dos trabalhadores agroextrativistas do Assentamento Maracá – ATEXMA. A Associação conta com aproximadamente 1000 famílias associadas, porém apenas 30 se dedicam à coleta da Castanha. A produção anual de castanha realizada por estas 30 famílias chega a 10 toneladas e tudo é comercializado para atravessadores por R$ 0,85 o quilo. A associação trabalha para que a castanha seja processada na comunidade e seja comercializada na forma de doces, biscoitos, paçoca e outros produtos, com o objetivo de agregar valor e não depender da relação injusta estabelecida com estes atravessadores.
*texto produzido durante a oficina Comunicação pela Internet, durante o Terra Madre Brasil
5/11/2007
No Brasil existem várias comunidades que desenvolvem trabalhos muito interessantes com relação à alimentação. Vale dizer que se buscam dentro destas comunidades um jeito de trabalhar de forma justa e sustentável a questão de preservação da vida. Valorizando a questão da família, preservação do meio ambiente, o não uso de agrotóxicos, para que desta forma se produza um alimento saudável e que tenha origem sustentável que em sua origem de produção evite ao máximo qualquer dano ao meio ambiente.
*texto coletivo produzido durante a oficina Comunicação pela Internet, durante o Terra Madre Brasil