Formas de produção
29/09/2020
O Terra Madre Brasil 2020 acontece em formato online entre os dias 17 e 22 de novembro.
A pluralidade da agricultura familiar e camponesa e as nuances da biodiversidade e da cultura alimentar brasileira integram o evento. Saiba mais: www.terramadrebrasil.org.br
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23/08/2010
Para ver um pouco do rico universo do Terra Madre – encontro mundial das comundades do alimento, veja esse emocionante vídeo:
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3/08/2010
Texto de Adriana Martins
O nome é estranho, mas o sabor é sensacional. O socol, um embutido de carne de porco originário da Itália (mais especificamente, na cidade de Vêneto), foi mais um dos produtos que o C&B conheceu no II Terra Madre Brasil. Quem explicou tudo pra nós foi a Rita de Cássia Bernardete, mais conhecida como Nonna (vovó em italiano). Ela é membro de uma das 19 famílias integrantes do programa Circuito do Agroturismo, na cidade de Venda Novado Imigrante, no Espírito Santo.
O local é famoso por sua colônia de imigrantes italianos e descendentes, que costumavam fabricar pães, fubá, macarrão e outras delícias em casa. A culinária caseira acabou virando opção de emprego e renda a partir do Circuito, no qual as famílias recebem os turistas em casa. Lá, os visitantes têm à disposição licores, doces, compotas, antepastos, bolos, biscoitos, café, vinhos, queijos e outros produtos, tudo artesanal. A especialidade da família da Bernardete é o socol, que tem esse nome porque, antigamente, era feito com “ossocolo”, ou carne de pescoço do porco. Hoje, para deixar o produto menos gorduroso, a Nonna explica que o embutido é feito como lombo. Clique para ler o texto completo »
26/07/2010
Texto de Ozeias de Almeida Santos
Casa de farinha do Sr Reizinho - Comunidade Quilombola dos Paus Altos (Foto: DoDesign-s)
A Comunidade de Paus Altos desenvolve atividades de geração de trabalho e renda, voltadas para melhoria da qualidade de vida da população. São produzidos pelos grupos alimentos utilizando os recursos naturais da própria comunidade. O mel é produzido pelo Grupo de Jovens Apicultores que trabalha a extração racional de mel da apis mellifera. O beiju, bolachinha e tapioca são produzidos de forma artesanal pelo grupo de mandiocultores, a maneira de produzir e os equipamentos muitos ainda são os mesmos utilizados pelos nossos pais e avós. Os doces e compotas são produzidos por Sete Damas que resgatam o oficio das nossas antepassadas de produzirem doces utilizando as frutas da região, essas mulheres que acabam dando sua doçura aos seus produtos vem desempenhando um importante papel no processo de emancipação feminina na comunidade. Todos os produtos com exceção do mel atualmente fazem parte do cardápio da alimentação escolar no município de Antonio Cardoso, e isso enche os alunos da comunidade de orgulho por ter os produtos de seus pais na alimentação escolar. É comum entres eles perguntarem na escola: “tá bom? Foi minha mãe que fez”.
Paus Altos é uma comunidade rural remanescente quilombola (em processo de reconhecimento), localizada na porção norte do território de Antonio Cardoso, município do semi-árido baiano. O nome Paus Altos surgiu por conta das grandes árvores que formavam a caatinga dos Paus Altos, às margens do riacho do Mocó e que adentravam ao tabuleiro. Essa vegetação formada em sua maioria por tapicurú, pau-de-fuso, candeia, quixabeira, aroeira, baraúna dentre outras vegetações nativa, ocupavam toda a comunidade, o que possibilitava uma grande concentração de abelhas que utilizavam as flores para a produção de mel. A comunidade tem sua configuração espacial marcada pelo uso das terras e muitas características predominam desde o período da escravidão dos negros africanos no Brasil que também ocorreu no município. Clique para ler o texto completo »
20/07/2010
Texto de Adriana Martins
Certamente você já ouviu falar de banana passa. Mas e de caqui passa? E vinagre de caqui? Pois são esses os carros-chefes da Agropata – Associação de Agricultura Orgânica da Pedra Branca, formada por famílias da comunidade rural do Rio da Prata, dentro do Parque Estadual da Pedra Branca, zona oeste da capital carioca. O C&B conheceu o trabalho da Agroprata no II encontro Terra Madre Brasil. Funcionando há 10 anos (embora os primeiros agricultores tenham se estabelecido antes mesmo do Parque ser oficializado, em 1974), a Associação foi fundada com o apoio da Ong Roda Viva, que ofereceu investimentos e capacitação ambiental e na produção de orgânicos. Segundo Claudino Avelino da Costa (conhecido como Bichinho), diretor administrativo e um dos produtores, a associação já é autossustentável, ou seja, sobrevive com a venda dos produtos. Clique para ler o texto completo »
19/11/2007
Coopercaju localizada no município da Serra do Mel, no Rio Grande do Norte, Brasil, é uma cooperativa de beneficiadores artesanais de castanha de caju que já possui uma experiência de quinze anos de existência. Toda a comunicação com os parceiros é feita através da Internet, e-mail e skype. Desta forma os produtores acompanham as informações sobre os números de venda, a forma de apresentação dos produtos na ponta do consumidor, mas também efetivam a comunicação que ultrapassa o diálogo comercial, pois os parceiros se interessam pelo cotidiano e detalhes da vida dos produtores. Isso mostra que uma outra relação comercial é possível, está acontecendo e é benéfica para todas as camadas das populações do mundo.
*texto coletivo produzido durante a oficina Comunicação pela Internet, durante o Terra Madre Brasil
14/11/2007
Na primeira tarde do Terra Madre Brasil mostramos nossos produtos produzidos a partir do caju, tais como: amêndoa in natura, frita, doces em calda e a cajuína (refrigerante de caju natural encontrado em várias regiões do nordeste com produção artesanal) produto que fez maior sucesso.
A experiência foi ótima. o intercâmbio com outros produtores de diferentes estados foi rica e proveitosa.
Processo de fabricação da cajuína
A cajuína é feita a partir da extração do suco do caju. O processo é simples e fácil. Os cajus são obtidos ainda no cajueiro e em seguida são higienizados e triturados para a obtenção do suco. Após a extração é feita a clarificação do suco, que pode ser a base de gelatina ou com a própria resina do cajueiro (material liquido obtido através do ferimento da arvore) após é filtrada e engarrafada e em seguida levada à cozimento por 12 horas. E está pronta a cajuína de caju natural.
*texto coletivo produzido durante a oficina Comunicação pela Internet, durante o Terra Madre Brasil
7/11/2007
Na Comunidade de Vila Maracá no Município de Mazagão Estado do Amapá, produtores extrativistas desenvolveram o biscoito de Castanha-do-brasil que utilizam na preparação a goma de mandioca, tornando o biscoito natural muito especial.
A produção da Castanha do Brasil no Amapá
A produção da Castanha do Brasil no Amapá é realizada, dentre outras comunidades, pela Associação dos trabalhadores agroextrativistas do Assentamento Maracá – ATEXMA. A Associação conta com aproximadamente 1000 famílias associadas, porém apenas 30 se dedicam à coleta da Castanha. A produção anual de castanha realizada por estas 30 famílias chega a 10 toneladas e tudo é comercializado para atravessadores por R$ 0,85 o quilo. A associação trabalha para que a castanha seja processada na comunidade e seja comercializada na forma de doces, biscoitos, paçoca e outros produtos, com o objetivo de agregar valor e não depender da relação injusta estabelecida com estes atravessadores.
*texto produzido durante a oficina Comunicação pela Internet, durante o Terra Madre Brasil
5/11/2007
No Brasil existem várias comunidades que desenvolvem trabalhos muito interessantes com relação à alimentação. Vale dizer que se buscam dentro destas comunidades um jeito de trabalhar de forma justa e sustentável a questão de preservação da vida. Valorizando a questão da família, preservação do meio ambiente, o não uso de agrotóxicos, para que desta forma se produza um alimento saudável e que tenha origem sustentável que em sua origem de produção evite ao máximo qualquer dano ao meio ambiente.
*texto coletivo produzido durante a oficina Comunicação pela Internet, durante o Terra Madre Brasil